A Lei nº 02, de 5 de julho de 1892 instituiu o Brasão de Armas de Sergipe. Coube ao professor Brício Cardoso a criação do Brasão, oficializado em 5 de julho de 1892 pela Assembléia Legislativa. Sua simbologia está representada pelo índio Serigi embarcando em um balão; em seu centro a palavra PORVIR - o futuro. Abaixo do cesto do balão a legenda Sub Lege Libertas - Sob a Lei a Liberdade. Encerrando a faixa a data da primeira Constituição do Estado - 18 de maio de 1892. O índio representa o passado e o balão o futuro e a civilização. |
Nos fins do século XIX, o negociante e industrial sergipano José Rodrigues Bastos Coelho, necessitando de um distintivo para suas embarcações que identificasse o Estado de onde procediam, elaborou uma bandeira para este fim. A bandeira, formada por um retângulo com quatro listras - alternando as cores verde e amarelo -, e um retângulo azul na parte superior à esquerda com quatro estrelas brancas de cinco raios, passou a ser conhecida, nos portos freqüentados pelos navios de Bastos Coelho, como a "Bandeira Sergipana". As cores usadas foram as nacionais e as estrelas representavam quatro barras do Estado, talvez as mais transitadas pelo autor. Esta bandeira, acrescentando mais uma estrela maior no centro das outras para representar o número exato das barras sergipanas, foi oficializada através da Lei No 795, de 19 de outubro de 1920. No dia 24 de outubro de 1920 a bandeira oficial de Sergipe foi hasteada pela primeira vez, na fachada do Palácio do Governo, ficando ao lado da bandeira nacional. Em 1951, a bandeira oficial do Estado foi alterada. As cores e características foram mantidas, exceto o retângulo azul, que a partir daí continha quarenta e duas estrelas, representando o número dos municípios sergipanos na época. No ano seguinte foi restabelecida a bandeira oficial instituída pela Lei No 795, de 19 de outubro de 1920. |
Hino do estado de Sergipe
Letra por Manoel Joaquim de O.Campos Melodia por Frei José de Santa Cecília |
Alegrai-vos, Sergipanos,
Eis que surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora
O dia brilhante,
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar
A bem de seus filhos todos,
Quis o Brasil se lembrar
Do seu imenso terreno
Em províncias separar.
Isto se fez, mas contudo
Tão cômodo não ficou,
Como por más consequências
Depois se verificou.
Cansado da dependência
Com a província maior,
Sergipe ardente procura
Um bem mais consolador.
Alça a voz que o trono sobe,
Que ao Soberano excitou;
E, curvo o trono a seus votos,
Independente ficou.
Eis, patrícios sergipanos,
Nossa dita singular,
Com doces e alegres cantos
Nós devemos festejar.
Mandemos porém ao longe
Essa espécie de rancor;
Que ainda hoje alguém conserva
Aos da província maior.
A união mais constante
Nos deverá consagrar,
Sustentando a liberdade
De que queremos gozar.
Se vier danosa intriga,
Nossos lares habitar,
Desfeitos aos nossos gostos
Tudo em flor há de murchar.
Retirado dos Sites:
http://www.conhecasergipe.com.br
http://pt.wikisource.org/wiki/Hino_do_estado_de_Sergipe
<Acesso em 06 de abril de 2011 às 14:00>
<Acesso em 06 de abril de 2011 às 14:00>
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