Um jogo depois de ser vaiado, Michael meio-de-rede do vôlei futuro, é eleito o melhor jogador da partida na vitória de seu time contra o mesmo Cruzeiro, forçando a terceira e última partida da série de três jogos das semifinais da superliga Masculina de Vôlei.
Neste jogo, a torcida do Futuro, diferentemente da torcida do Cruzeiro, apoiou seu jogador do inicio ao fim, tanto em incentivos ao gritar seu nome durante toda a partida, com um bandeirão contra qualquer tipo de preconceito aberto a todo fim de set, como também em homenagens e mensagens de conscientização quanto ao preconceito, de seu próprio time, como na camisa do líbero Mário Junior.
E, não foi por nada não, mas o cara estava inspirado mesmo, com saques destrutivos e dificultosos para a recepção mineira, torci muito pelo “Futuro” depois de tudo que acontecera na última partida em minas. Espero que com isso as discussões a cerca do tema venha à tona e com força para que o projeto de lei referente a criminalização da homofobia venha um dia a punir esse tipo de torcedor, assim como o Dep. Jair Bolsonaro, por seus atos homofóbicos, assim como aos torcedores que tanto xingaram o Richarlyson pelos vários campos do Brasil em que ele jogou, e que ninguém fez nada. Mas diferentemente, o Michel por ser gay entrou com uma representação na CBV, que culminou em toda essa polêmica, e também nessa linda homenagem.
Agora é colocar fermento para que o bolo cresça!
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