sábado, 30 de abril de 2011

Uma garota ai...






Com ela, difícil, não era falar
Difícil mesmo era ouvi a sua voz
Que parece está perdida por lá...
Lá, presa entre as cascas da noz.

Noz, que se abre com a força
Caso quisesse dessa forma usar
Mas nunca cortejaria uma moça
Pensando, com meus braços, machucar...

Sob meus olhos e, ainda, meus braços,
A noite sempre demora a cair
E com esses olhos não via teus passos
E nem com meus braços podia te sentir.

E o sonho do menino vagabundo
Era sonhar em conhecer o elo
Pelo menos, durante todo um segundo,
Entre imagens e som do seu sonho mais belo.

E o limite entre o sonho e a realidade,
Entre as árvores, foi quebrado
E já não podia dizer qual era a cidade
Nem a cor das flores ao lado.

Só os animais fingiam atrapalhar
Mas, sem querer eles ajudavam mais
E mais, juntavam nosso olhar
Num cenário de mais bela paz.

Enquanto pensava estar com a chave,
Que por muito tempo esteve perdida
Dentro de minha pequena nave,
Tu, de mim, já tinhas roubado, minha vida...



Marcão Miranda, 06 de abril de 2010.

sábado, 16 de abril de 2011

Estagio Supervisionado em História I


As fotos nas postagens anteriores, são da Escola Estadual 17 de Março, na Rua Muribeca, s/n, no Bairro Santo Antônio, aquele onde a cidade começou... Estou estagiando lá com Luiz, meu colega de turma e amigo. Resolvemos tirar algumas fotos da escola, para o nosso relatório de estágio, foi um baque quando chegamos à escola. Mas de cara eu pensei: é essa a escola que quero estagiar. Uma escola em condições reais, uma escola de bairro, a escola que estudei, esquecida a mais de uma década, que agora, depois de uma paralisação dos estudantes, finalmente entrará em reforma. Mas essa é só a primeira parte, a segunda parte é a conscientização dos mesmos estudantes para a conservação da escola, para que outros estudantes não tenham que paralisar mais uma vez as aulas daqui a mais uma década...

É só clicar nas fotos que ela ficam no tamanho real!

Escola 17 de Março (parte em que "não" precisa de reforma)








Escola 17 de Março (parte em que a reforma parou)





quinta-feira, 14 de abril de 2011

Baianidade Nagô

 
Já pintou verão
Calor no coração
A festa vai começar
Salvador se agita
Numa só alegria
Eternos Dodô e Osmar
Na avenida Sete
Da paz eu sou tiete
Na barra o Farol a brilhar
Carnaval na Bahia
Oitava maravilha
Nunca irei te deixar, meu amor
Eu vou
Atrás do trio elétrico vou
Dançar ao negro toque do agogô
Curtindo minha baianidade nagô ô ô ô ô
Eu queria
Que essa fantasia fosse eterna
Quem sabe um dia
A Paz vence a guerra
E viver será só festejar

Banda Beijo 
Composição : EVANDRO RODRIGUEZ

Denúncia do abandono do prédio e conscientização da importância histórica da antiga alfândega de Aracaju

Para exercer o papel de arrecadadora da renda nas cobranças de impostos, em fevereiro de 1836, se dá a criação da Alfândega em Aracaju, transferindo-se logo, pelo Barão do Cotinguiba, no decorrer do mesmo ano, para a cidade de Laranjeiras, substituída mais tarde pela Barra dos Coqueiros, Porto das Redes, de volta para Barra dos Coqueiros, e por fim, através de um decreto em 1854, do presidente da Província Inácio Joaquim Barbosa, para o povoado de Aracaju, que um ano depois se tornaria a capital da Província.
O prédio da Alfândega, localizado na Praça General Valadão, no Centro Histórico de Aracaju, construído no ano de 1854 e reformado na primeira metade do século XX. Foi tombado pelo Governo do Estado através do decreto nº 21.765, de 09 de abril de 2003. Já em 2005, o edifício foi transferido da União para a Prefeitura de Aracaju.
Uma vistoria da Secretária de Patrimônio da União em Sergipe, realizada em abril de 2008, constatou o estado deplorável de conservação do prédio e a necessidade de reforma urgente. Em 2010, o Ministério Público Federal expediu uma recomendação para que o prédio da antiga Alfândega de Aracaju seja recuperado. A prefeitura de Aracaju anunciou alguns anos atrás que tem um projeto para transformar o prédio da Alfândega numa Casa de Cultura, com a construção de salas de teatro e cinema, cybercafé e espaço para exposição de arte, sem alterar sua conformação arquitetônica.
O presidente da Emurb prometeu ainda para o ano de 2010 o inicio das obras, porém, o ano de 2010 se foi, 2011 chegou, e nada foi feito até o presente momento.

Objetivos:
Explicitar o estado deplorável do prédio da Alfândega de Aracaju, abandonado pela prefeitura. Denunciar entre as diversas redes sociais seu péssimo estado de conservação.
Retomar a discussão adormecida desde 2008, quando da última reunião com diversos setores da sociedade sergipana.


Posições:
  1. Retomar a discussão adormecida desde 2008, quando da última reunião com diversos setores da sociedade sergipana.
  2. Conscientizar a sociedade e a prefeitura de Aracaju, sobre a importância histórica do prédio da alfândega para Sergipe.
  3. Que o MPF pressionando o IPHAN pelo tombamento do antigo prédio da Alfândega como patrimônio nacional
  4. Apresentação do projeto da prefeitura que transforma o prédio da antiga Alfândega em casa de cultura à sociedade Civil.
  5. Reformar imediata do prédio, pois o mesmo se encontra em péssimo estado.

terça-feira, 12 de abril de 2011

"Até quando esperar"?



Um jogo depois de ser vaiado, Michael meio-de-rede do vôlei futuro, é eleito o melhor jogador da partida na vitória de seu time contra o mesmo Cruzeiro, forçando a terceira e última partida da série de três jogos das semifinais da superliga Masculina de Vôlei.
Neste jogo, a torcida do Futuro, diferentemente da torcida do Cruzeiro, apoiou seu jogador do inicio ao fim, tanto em incentivos ao gritar seu nome durante toda a partida, com um bandeirão contra qualquer tipo de preconceito aberto a todo fim de set, como também em homenagens e mensagens de conscientização quanto ao preconceito, de seu próprio time, como na camisa do líbero Mário Junior. 

E, não foi por nada não, mas o cara estava inspirado mesmo, com saques destrutivos e dificultosos para a recepção mineira, torci muito pelo “Futuro” depois de tudo que acontecera na última partida em minas. Espero que com isso as discussões a cerca do tema venha à tona e com força para que o projeto de lei referente a criminalização da homofobia venha um dia a punir esse tipo de torcedor, assim como o Dep. Jair Bolsonaro, por seus atos homofóbicos, assim como aos torcedores que tanto xingaram o Richarlyson pelos vários campos do Brasil em que ele jogou, e que ninguém fez nada. Mas diferentemente, o Michel por ser gay entrou com uma representação na CBV, que culminou em toda essa polêmica, e também nessa linda homenagem.

 Agora é colocar fermento para que o bolo cresça!

domingo, 10 de abril de 2011

Os sonhos da noite





Os sonhos são como as estrelas cadentes.
Passam, e o que queríamos acontece
Às vezes, eles só passam e o dia amanhece
Até que ressurjam, no céu ou em nossas mentes.

Os sonhos, como as noites, são.
Pra que logo venham a chegar
Torcemos pra que embora nunca vão
Mesmo que o sol queira atrapalhar.

Os belos sonhos são como a lua cheia
Os feios são como a minguante
Mas que na nova, o ar renova as veias
Para que na crescente, ganhem força de diamante.

Os sonhos são como o sereno
Que aos centrados, vêem a florescer
Que aos afobados, podem torna-se veneno
Mas que tentamos ou lembramos ao amanhecer.


Marcão Miranda, 19 de março de 2010.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

quarta-feira, 6 de abril de 2011

“Pré-conceito”




Pior que tudo que acontece na rua
É o que acontece na cabeça da gente
Presas pelo pescoço da sua
Ignorante vida pouco diferente.

Pior que a vontade de ser feliz
É a triste vontade de omissão            
Que faz com que nosso próprio nariz
Indique o “pré-conceito” e a opressão.

Difere da sua, da minha, dos outros, a felicidade
Dificulta a tudo que existe pra nada que sou
Distorce toda a realidade
Distância os outros do nosso amor.

Vivendo num mundo, no século XXI,
Diferente das luzes de antes
Que separavam os comuns
Iguais aos que apedrejavam os andantes.

Todos procuram a felicidade dentro de si
Procuram também dentro de você
Não acabe com a alegria de o outro existir
Pense, reflita e procure me esquecer.

Marcos Vicente Miranda Santos,
Aracaju, 11 de Maio de 2008