Essa música, “A Estrada” da banda cidade negra, me faz pensar por quanta coisa passei e ainda passo, até agora. E me faz pensar que eu às vezes não posso ser eu mesmo. Não posso falar o que quero, quando quero. Eu cansei de não fazer mais as coisas do meu jeito, eu quero fazer do meu jeito, do jeito que eu sei fazer, pode não dar certo nunca do meu jeito, mas é o jeito que me faz sentir bem, é o que eu tenho que fazer. Conselhos eu escuto, tiro o que é bom deles, mas é do jeito que eu quero fazer, que eu quero fazer. Cansei de ficar calado, só recebendo as ordens do que deve ser feito, tenho que me impor, mostrar o que eu quero, não pretendo fazer mais do jeito que querem que eu faça, desse jeito pra mim não dá mais. Vai ser do meu jeito! É difícil não ser eu mesmo, a mais de 2 anos que pretendo ser e mostrar o que sou, sem me esconder. Eu prometi pra mim mesmo, ser sincero com o que sinto sempre, não vou mais me esconder, disso posso ter certeza. Eu não sou mais um menino que mandam fazer o que não quero. Já passei por isso, agora sou responsável! Talvez, só uma vez, que me lembro ter me achado irresponsável, pois coloquei, não que propositalmente, a vida de outra pessoa em risco, ou melhor, pensei que estivesse colocando, pois no fim das contas, talvez, a minha vida que poderia estar em risco naquele momento, mas que não passou de um mal-entendido. Eu não vou comprar briga sozinho, mesmo porque, essa briga não é só minha, mas se dependesse só de mim, eu estaria lutando pelo o que penso e acredito, como pretendo fazer, mesmo que a decisão final não caiba só a mim. Mas que isso me deixa bastante triste, isso me deixa, e muito! A repetição excessiva do pronome pessoal do caso reto, neste caso EU, é proposital, pois só quem pode mandar em minha vida sou EU mesmo. Espero que eu tenha conseguido desabafar, pois o que eu estou sentido agora, é mesmo, tristeza... por não poder fazer da minha forma... Mas, ainda assim, penso em soltar os cachorros...
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